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Tratamentos

01.

Depressão

A depressão não é apenas uma tristeza passageira — é um sofrimento psíquico profundo, que pode se manifestar de formas diversas: desde a perda do interesse pela vida até um cansaço que parece não ter fim. Na psicanálise, buscamos compreender o que está por trás desse mal-estar, escutando o sujeito em sua singularidade. Ao invés de silenciar o sintoma, a escuta psicanalítica abre espaço para que ele fale: o que está em jogo nesse sofrimento? O que se repete? O tratamento, portanto, não é protocolar — é um processo que se constrói no encontro entre o analisante e o analista, onde pouco a pouco, o sujeito pode se apropriar de sua história, ressignificar experiências e encontrar novas formas de existir.

02.

Síndrome do Pânico

A Síndrome do Pânico se apresenta de forma avassaladora: o corpo dispara, o ar falta, o coração acelera — e, muitas vezes, não há um motivo aparente. É como se algo irrompesse, vindo de um lugar desconhecido, tomando o sujeito de surpresa. Na psicanálise, não tratamos o pânico como um inimigo a ser eliminado, mas como um sinal de que algo precisa ser escutado. O sintoma, por mais angustiante que seja, tem uma função: ele fala de um sujeito dividido, de conflitos inconscientes que transbordam. O percurso analítico convida à escuta dessa fala interrompida, permitindo que o sujeito possa, pouco a pouco, dar um lugar a esse sofrimento e reinscrever sua experiência de forma menos dilacerante.

03.

Ansiedade

A ansiedade é uma experiência comum, mas quando toma proporções intensas e constantes, pode se tornar paralisante. É como se o corpo vivesse em estado de alerta, tentando antecipar o que nem mesmo aconteceu. Na psicanálise, buscamos escutar o que esse excesso quer dizer: o que está por trás dessa angústia que escapa ao controle? A ansiedade, muitas vezes, encobre um conflito inconsciente, algo que não pôde ser simbolizado. O tratamento psicanalítico não visa apenas controlar os sintomas, mas abrir espaço para que o sujeito possa elaborar o que o atravessa, reencontrando formas mais singulares e menos sofridas de estar no mundo.

04.

Fobias

A fobia é um medo que se fixa em algo aparentemente específico — um objeto, uma situação, um animal — mas que, na verdade, encobre algo mais profundo, que escapa à consciência. O sujeito sabe que seu medo é desproporcional, mas ainda assim ele se impõe com força, como se algo terrível estivesse prestes a acontecer. Na escuta psicanalítica, a fobia é tratada não como um capricho, mas como uma formação do inconsciente, uma tentativa do psiquismo de lidar com angústias que não encontraram outra via de expressão. Ao longo do processo analítico, é possível compreender a lógica desse medo, dando nome ao indizível e abrindo caminho para que o sujeito se reposicione frente ao seu próprio desejo.

05.

TOC

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) se manifesta através de pensamentos intrusivos e angustiantes — as obsessões — que parecem não dar trégua, seguidos de rituais ou comportamentos compulsivos que visam aliviar essa tensão. Para quem vive isso, há um verdadeiro aprisionamento psíquico, uma tentativa exaustiva de controlar o incontrolável. Na psicanálise, buscamos compreender o que está em jogo nesses sintomas: qual é a função dessas repetições? O que elas tentam calar? O tratamento não busca eliminar os rituais à força, mas criar um espaço onde o sujeito possa se escutar, reconhecer seus impasses inconscientes e encontrar novas formas de lidar com aquilo que o angustia — fora do circuito da repetição.

06.

ETC.

A psicanálise não se limita ao tratamento de transtornos específicos — ela acolhe o sofrimento humano em sua multiplicidade. Muitas vezes, o que leva alguém a buscar análise não tem um nome clínico definido: pode ser um luto difícil de elaborar, um vazio persistente, uma sensação de desencontro consigo mesmo, conflitos nos relacionamentos ou impasses existenciais. O setting analítico oferece um espaço de escuta onde cada sujeito pode falar de sua dor sem precisar enquadrá-la em rótulos. É nesse espaço singular que algo pode se deslocar — e, pouco a pouco, tornar possível um novo modo de viver, menos atravessado pelo sofrimento e mais próximo do desejo.

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